Este texto se dedica a refletir sobre o erro na escrita e na transmissão de um caso clínico, bem como naquilo que supomos, nós analistas, serem nossos próprios erros ao ouvir alguém ou os erros de manejo – como se a clínica estivesse sob o domínio de nossas mãos. Aqui, utilizarei mais constantemente o termo fracasso, pois o entendo pertinente àquilo que é o imperativo de nossos tempos: o sucesso.
Quando um caso clínico que estamos acompanhando vai embora de forma abrupta, gerando incompreensões e uma profusão de afetos – eis um momento típico que um analista busca alguma supervisão ou algum espaço clínico para falar do acontecimento. Aquele momento em que um paciente vai embora em franco processo de transferência. Nessa hora, por vezes, uma injunção de aspecto moral se impõe: fracasso. O caso saiu, foi embora. É culpa minha, é culpa do analisante que não deu conta, falhou nisso ou, ainda, falhei naquilo. A culpa é minha, a culpa é dele, é do supervisor, é da psicanálise.
De outra forma, o que há de interessante para extrair dessa saídas não está em qualquer labirinto moral de autojulgamentos ou de preconceitos com a pessoa que saiu. Fazemos supervisões ou endereçamos espaços de fala sobre a clínica, escrevemos o caso, não numa perspectiva de tentar “compreender” totalmente o que houve, mas de decantar um saber. Podemos pensar o que foram essa transferência e essa saída. Partir de nossas derrapagens, errar melhor, sem autoindulgência ou bobagens motivacionais.
Mais ainda: é possível e desejável espantar a sombra de que essas saídas abruptas possam ter sido uma falha do analista, que não haveria de ter dito isso ou que haveria de ter dito aquilo. Não se deve inflacionar a falha, o erro ou o fracasso que, sim, ocorrem, tomando-os numa perspectiva de que poderia haver um cenário clínico em que o analista (não) teria dito isso ou aquilo.
Todo esse cenário imaginário de perfeccionismo faz lembrar que a imagem do fracasso assombra qualquer habitante do capitalismo tardio, no ano de 2024. Tempo de generalização de um complexo de impostor, ilhando o saber em supostos especialistas – os quais dominariam, em suas mãos, o cenário perfeito, sem erros. Ao contrário, desafogando-se das próprias (auto)determinações sociais de sucesso, tão afeitas ao nosso tempo histórico de empreendedores de si, do caso como case de sucesso, o fracasso suposto de um caso que sai abruptamente pode virar uma fonte de saber. E isso na condição de o analista resolver endereçar a alguém, através do dizer e/ou da escrita, que enredo transferencial foi aquele.
Não é preciso ir longe para ver tal lógica operar na própria invenção da psicanálise. Pensemos no sonho da Injeção de Irma (Freud, 1900/2019) como um dos passos fundantes da psicanálise: é um sonho de Freud! E é a mola de seu livro, a Interpretação dos Sonhos. É seu desejo servindo como alicerce para produzir um saber. É um sonho, afinal, da expiação da culpa de Freud, colocando o erro médico em outros médicos. O erro, efetivamente, tem função criadora, o que permitiu ao psicanalista vienense sustentar que o sonho é uma realização de desejo.
Mais detidamente, vejamos o caso Dora (Freud, 1905/2016), também fundante da psicanálise: as conceituações de Freud, basilares da teoria, vêm do seu suposto fracasso em interpretar Dora, suas demandas de amor, sua sexualidade. Derrapadas de Freud que ecoam. Quando da saída de Dora, Freud passa a entender que o desejo dela era direcionado à Sra. K. Mas, antes, a escuta de Freud – seu erro – era a de que Dora recusava, como uma formação histérica, as investidas amorosas de seu marido, o Sr. K.
Essa primeira leitura de Freud, da recusa de Dora ao Sr. K como uma formação histérica, é um aspecto que, para um leitor de nossos tempos, não desce bem. Ela recusar as investidas do Sr. K e não sentir-se excitada sexualmente seria um sinal de predisposição à histeria? Quem manifesta o desconforto com isso é Tânia Rivera:
É espantoso que Freud considere que uma mulher não histérica, ou seja, supostamente “normal”, deveria sentir excitação sexual em qualquer situação, independentemente de com quem ela se dá, e sobretudo que ela deva senti-lo e consequentemente prestar-se a servir como objeto sexual de alguém por quem ela não parece ter manifestado nenhum interesse erótico, e que além disso faz parte de um conluio com seu pai no qual ela é tomada como mero objeto de troca (Rivera, 2023, online).
Como afirma a autora, eis uma performance de gênero de Freud, que se evidencia quando o psicanalista faz uma espécie de conluio com o pai de Dora: em sua escuta, Freud seguiu não reconhecendo a violência do abuso paterno de colocá-la na posição de objeto, algo que ela não cessou de denunciar. No entanto, na escrita de Rivera, nada disso é motivo para tomar a psicanálise como “prescrição para uma sociedade patriarcal” (Mitchell, 1979 citada por Rivera, 2023, online), ainda que a psicanálise possa ter sido utilizada para tal, conforme Juliet Mitchell, autora feminista marxista. O assunto é mais complexo e menos apressado.
Ainda com Mitchell, Rivera propõe que certos “usos” da teoria descortinam determinadas posições de enunciação das quais os enunciados psicanalíticos provêm, como a mencionada performance de gênero, relativa ao que Freud pôde ou não ouvir. Uma reflexão histórica possibilita, ao leitor atual, uma forma ativa de situar a teoria, de quebrar seus enunciados, de analisá-los. Assim, são incômodos que permitem que a psicanálise possa estar à altura de nosso tempo atual.
Rivera argumenta em favor de tomar a teoria psicanalítica não como A Teoria, unificada, suficiente. Melhor é tê-la situada “em termos históricos, geopolíticos e raciais, jamais neutra ou universal, mas nitidamente marcada no que diz respeito ao lugar ou lugares ocupados por cada leitor/leitora quanto a sexualidade, sexuação e gênero” (Rivera, 2023, online). Sobre A Teoria, maiúscula, recomendo vivamente outra citação da autora:
Isso não é apenas pretensioso ou ingênuo, mas nitidamente anti-analítico, posto que a posição de enunciação que o próprio Freud forja em sua obra resiste a tal simplificação dogmática e nos obriga a movermos-nos por sua trama de modo muito mais interessante e complexo e que implica uma apropriação ativa e singular, como indica Jacques Lacan em seu retorno aos textos fundantes (Rivera, 2023, online, grifos nossos).
Esse suposto fracasso, a saída abrupta de Dora, não se tornou um autoengalfinhamento de Freud nele mesmo, inflacionando o erro – como se ele fosse um sujeito de nossos tempos, que buscasse ser atleta, acadêmico ou o que for de “alta performance”. Tampouco nós, leitores de agora, teríamos algo a ganhar ao comprazer-nos em concluir que Freud errou, fechando, com isso, as portas e o próprio pensamento.
No caso Dora, o erro é, até hoje, ocasião para a escrita – insuficiente, é claro –, seja de Freud, seja de Rivera. Não teríamos psicanálise se não fosse esse segundo momento de Freud, quando ele endereçou o desenlace transferencial abrupto à escrita e a seus interlocutores, portanto, ao campo público, em que o próprio desejo de Freud comparece, com suas contradições e marcações históricas.
Desejo e erro são, mais uma vez, ingredientes para a teoria psicanalítica, que para em pé, mas não fica parada. O andar da teoria, conforme questões políticas e históricas de um tempo, pode ser exemplificado pela seguinte marcação histórica. Freud, diferentemente das perspectivas de cuidado da medicina da época, ouve o sofrimento das mulheres. Ouvi-las (não hipnotizá-las nem sugestioná-las) foi uma forma de legitimar, no âmago da ciência, seus sintomas como um modo de não silenciamento e de revolta contra a ordem vigente. Ouvir esses sintomas era ouvir como a cultura fracassava em dar lugar às mulheres, coisa que pode ser escrita ainda mais enfaticamente anos depois, no texto “Moral sexual ‘cultural’ e o nervosismo moderno” (Freud, 1908/2015).
História de silenciamentos e de revoltas que, aliás, não cessou de ser recontada e enfrentada, até os dias de hoje. Por sua vez, a psicanálise pode, a cada momento histórico, se tornar uma forma de escuta e de cuidado que, também, não cessa de se ramificar, de ser questionada em sua própria prática e teoria por seus praticantes (no melhor dos casos). E as mulheres, como sempre, deram seu jeito, com ou sem psicanálise (quem sabe, a psicanálise pode seguir as ouvindo).
Então, voltemos ao fracasso na escrita e na transmissão da clínica, agora em outra volta. É fundamental que possamos retomar os textos freudianos, considerando as limitações de seu tempo, à luz do que podemos dizer hoje. Ainda bem que Freud pôde fracassar, falar as coisas com os maneirismos de sua época. Nós, hoje, não precisamos jogar fora o bebê com a água do banho, mas, talvez, dar nomes outros que não coadunem com silenciamentos históricos. Ocasião para dizer uma coisa óbvia: é uma exigência impossível que Freud seja como nós e escreva como nós. Isso seria uma posição anacrônica. Ainda bem que ele não é de hoje e que podemos fazer algo com isso. Descobrir seus limites implica não ler a psicanálise de forma dogmática.
Em um passo a mais, lembremos que, diante da teoria, do texto e da transmissão, reencontramos a transferência. Essa coisa ambivalente, essa perspectiva de construção singular de saber. Ainda mais, ao pensarmos a transferência como suposição de saber, percebemos que ela é um fenômeno cotidiano que ocorre, por exemplo, com teorias, nomes de autores, conceitos, linhas, correntes (que viram grilhões) etc. Assim, a fala, a escrita e o erro são processos coletivos de elaboração da clínica, em transferência.
Nesse momento, especialmente em espaços coletivos de fala sobre a clínica, aparecem muitos desconfortos. Que o espaço seja acolhedor, é o mínimo. Porém, não é espantoso deparar-se com a demanda de que o espaço seja um lugar onde se possa dizer tudo, onde o dizer mais pessoal possa vir e ser compreendido. Que haja reciprocidade. Nada mais parecido com o chamado circuito infernal da demanda (Lacan, 1960/1998b). Nesse caso, há uma dissimulação de que a experiência de falar, qualquer que seja, ainda mais sobre clínica, não traria desconforto. Aí, seria possível falar tudo, o que seria devidamente compreendido. Ora, isso não é possível, é fingir atender uma demanda, gerando mais demanda.
Acredito que a intimidade a ser construída em um espaço coletivo onde se fala sobre a clínica é baseada na transferência, isto é, com lugar para o erro, para o desconforto e para a resistência. Afinal, quando se sai de um espaço desses assinalando “não pude dizer isso” ou “tive resistência em entrar nesse assunto”, o que fica assinalado como resistência é um sinal de transferência. Nada espantoso, pois é uma mola fundamental da psicanálise: a resistência em dizer algo assinala esse algo e impõe ter ou não ter que lidar com isso. Assim, os espaços de construção clínica coletiva podem erigir uma intimidade para o fracasso caber, para que a experiência de fala contemple o risco, para que, em suma, o desconforto e as lacunas possam causar desejo, não inibição.
Pensando nesse espaço coletivo, lembremos, com Lacan (1960/1998b), da noção de que o desejo é sua interpretação. Deparar-se com o que causa desejo não é um “empoderamento” solipsista que ratifica o indivíduo. Interpretar o desejo não é estar na frente do espelho, se sentir “ungido” e poder dizer “é isso que você quer, cara!”, como um bom coach.
A estrutura para se interpretar o desejo, tal como se dá na fala e na escrita, não é binária. É preciso um terceiro, como presença e resistência, portanto, como transferência, para que esse desejo possa ser interpretado como tal, em metonímia e movimento. Talvez, a estrutura ternária do desejo e de sua interpretação seja um sentido possível para a misteriosa afirmação de Lacan, no rodapé final do texto “O tempo lógico e asserção da certeza antecipada”: “o coletivo não é senão o sujeito do individual” (Lacan, 1960/1998a, p. 213).
O espaço coletivo e o texto podem, contingencialmente, servir a essa estrutura ternária, envolta no risco da fala e do desejo. Assim, ao não centrar o desejo e o inconsciente na binariedade do espelho e numa opressiva individualização, a psicanálise aposta numa estrutura ternária do sujeito, da causa de desejo e do Outro. No assunto em questão, o espaço coletivo pode ser ocasião para entrelaçar o desejo à fala e à escrita mediante transferências, localizando aí a produção de saber.
Seguindo com Lacan (1968/2008b), pensamos que o saber não se situa, necessariamente, como algo estanque ou fálico – é fundamental considerar a provisoriedade do saber em psicanálise. O saber, tomado numa acepção de resto de um processo transferencial, singularizado e incorporado, não coaduna com a pretensão fálica de que o sentido forme uma totalidade, um Um. É essa perspectiva crítica e dialética que Lacan propõe ao dizer que o saber é um meio de gozo: como se, pelo saber, nessa acepção fálica, pudéssemos ter acesso à Teoria, maiúscula, algo unitário e total.
Que marcha estranha essa do saber, que não é rumo a uma ordem e progresso de algo acumulativo e que um dia teria um fim: o saber esférico, total, seja o da ciência, seja o da religião… aquele saber positivista, que estabilizaria as relações humanas. Ao contrário, a temporalidade de abertura e de fechamento do inconsciente nos revela que o saber se decanta nos solavancos, nas contradições e nas insuficiências (Lacan, 1964/2008a).
O empuxo a tudo saber, ou ao saber todo, estaria mais próximo daquilo que se produz como gozo, no que Lacan (1969/1992) denominou de Discurso Universitário. Essa é a forma particular com que o autor introduz o modo de gozo capitalista: o saber é um meio de gozo que se torna insulado na condição de especialismo. O psicanalista, decerto, quando se põe a falar ou, ainda, a ficar em silêncio, não haveria de insuflar-se à posição de especialista do inconsciente, profissional das desindentificações (expressão de Laurent, 1999), expert da decifração do gozo etc.
O psicanalista é, antes, um generalista (Paulon, 2022). Sua relação com seus pares e com a teoria haveria de produzir uma enunciação diferente da simples recitação da teoria, tomada como fórmula mágica sobre a singularidade de um sujeito. Vale lembrar que Freud criou uma epistemologia em que a teoria nasce da clínica, não o inverso, daí a mencionada provisoriedade do saber.
Para encerrar, retomo o elogio ao erro, como vemos nas saídas abruptas dos pacientes, essas que nos causam particular alvoroço, que nos fazem querer falar sobre e localizar especificamente nisso ou naquilo “onde estaria a falha”, “como posso ter errado assim”, ou, ainda, contra a transferência, que movem o ímpeto de maldizer o processo analítico, o analisante, a psicanálise. No entanto, aqui, aposto no campo público, na escrita e no espaço coletivo como lugares onde é possível habitar o fracasso e o risco inerente à fala, quem sabe, para a construção do saber inconsciente.
De uma saída abrupta, ou melhor, de qualquer fim de análise, os analistas não saberão o que o analisante levará como questão, se um fechamento ou se uma abertura do inconsciente. Não raro, uma saída abrupta da análise é a véspera de uma outra análise que virá começar, um outro enredo transferencial através do qual as posições da análise anterior – submissões, reatividades etc. – serão trabalhadas. O que não encontrou espaço para ser dito (ou escutado) em uma análise poderá encontrar um destino em outra análise ou… onde for. Tal saída abrupta foi, possivelmente, um final desta análise, talvez não tão suntuoso quanto o analista esperaria, a partir de não sei qual expectativa. Foi um final ou uma saída de análise, através de um ato, seja este uma passagem ao ato.
Assim, espero deflacionar certa camada imaginária do fracasso ao dizer das experiências clínicas, mesmo as mais espalhafatosas. O saber envolvido no fracasso é o motivo deste texto, em dar lugar à dignidade do erro, do escorregão, do risco e da aposta. É aí que se decanta um saber que pode ser revolvido historicamente, impregnado de desejo.
[1] A escrita deste texto é resultado da fala de encerramento do primeiro semestre do Seminário Clínico de 2024, no Instituto Gerar de Psicanálise. Tal fala foi fruto do processo formativo, na posição de supervisor e coordenador, não só ouvindo, mas também trazendo relatos de casos nos Seminários Clínicos e nas supervisões do Instituto Gerar de Psicanálise. Também é inspirado no texto de Guarreschi (2014).
Freud, S. (1900) Obras Completas, Volume 4: A Interpretação dos Sonhos. Trad. P. C. Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
Freud, S. (1905 [1901]) Obras Completas, Volume 6: Análise Fragmentária de uma Histeria (“O Caso Dora”). Trad. P. C. Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
Freud, S. (1908) Moral sexual “cultural” e o nervosismo moderno. In: Obras Completas, Volume 8. Trad. P. C. Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2015, pp. 359-379.
Guarreschi, L. (2014) As exigências do manejo transferencial e o desejo de analista. Stylus, Rio de Janeiro, n. 28, pp. 109-116, 2014. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-157X2014000100012
Lacan, J. (1964) O Seminário, Livro XI. Os Quatro Conceitos Fundamentais da Psicanálise. Trad. M. D. Magnum. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
Lacan, J. (1960) Subversão do Sujeito e Dialética do Desejo no Inconsciente Freudiano. In: Escritos. Trad. V. Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998, pp. 807-842.
Lacan, J. (1960) Tempo lógico e asserção da certeza antecipada. In: Escritos. Trad. V. Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998, pp. 197-213.
Lacan, J. (1968-1969) O Seminário, Livro XVI. De um Outro ao outro. Trad. V. Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
Lacan, J. (1969-1970) O Seminário, Livro 17: O Avesso da Psicanálise. Trad. A. Roitman. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 1992.
Laurent, E. O analista cidadão. Curinga/EBP, Belo Horizonte, n. 13, pp. 12-19, 1999.
Paulon, C. P. (2022) Psicanálise: ocupação ou puxadinho da história? Traço, São Paulo, n. 1. Disponível em: https://revistatraco.com/04_psicanalise-ocupacao-ou-um-puxadinho-da-historia/
Rivera, T. (2023) Para dissecar o falo: fetiche, violência e sedução. Lacuna: uma revista de psicanálise, São Paulo, n. 14, 2023. Disponível em: https://revistalacuna.com/2023/06/06/n-14-2/
Doutorando no Departamento de Psicologia Clínica da USP, mestre em psicologia social na PUC/SP, coordenador e docente no Instituto Gerar de Psicanálise. É atuante em coletivos clínicos e de formação em psicanálise (Psicanálise na Praça Roosevelt, Mutabis).